Profº Antônio Andrade Leal Júnior
Graduado em Geografia e Pós Graduado em Ciências Ambientais
As cidades constituem o auge da capacidade do homem em causar mudanças ambientais, pois sendo uma combinação de território e população, agregam em um só espaço, componentes complexos como os de natureza física, econômica, social e cultural. A cidade é o clímax das relações sociais, possuindo a capacidade de interferir em todos os ecossistemas. A crise do século XXI é uma crise do urbano, porque as estatísticas têm demonstrado que nos próximos anos, mais da metade da população do mundo seria composta por moradores das cidades.
Entretanto, o processo de urbanização, através do tempo, não tem demonstrado aptidão para construir um modelo renovador capaz de melhorar a qualidade de vida dos moradores de uma cidade. Independente do tamanho e do número de habitantes da cidade, os problemas sociais e os relacionados ao meio ambiente, em um mundo cada vez mais globalizado, atingem a totalidade dos centros urbanos (riscos de enchentes, desmoronamento, violência, desemprego, carência de infra-estrutura básica, entre outros).
A proposta de desenvolvimento sustentável para a cidade surge como uma base para expressar um novo conceito de organização social que tem como princípio a “satisfação das necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas proporias necessidades” (BUARQUE, 1994)
Segundo COSTA (2002, p.59), nas últimas décadas do século XX, houve um crescimento exorbitante da população urbana. Essa explosão populacional, que não só aconteceu nos grandes centros urbanos, mas também em pequenas cidades, se deu por causa da incessante procura por “melhores condições de vida”. Geralmente, essas pessoas que trocam o campo pela cidade, ou uma cidadezinha do interior pelos grandes centros, trazem consigo um enorme desejo de “mudar de vida”. Melhores escolas, bons trabalhos, infra-estrutura adequada, entre outros, são os desejos da maioria das pessoas que “tentam a vida” em locais diferentes.
Mas o fenômeno do crescimento urbano não é um acontecimento contemporâneo. Desde os séculos XIV e XV, que o “desejo urbano” vem se tornando uma febre no mundo. Com a substituição do modelo feudal pelo capitalismo, o homem, impulsionado pela expansão do comércio, começou a enxergar a cidade como fonte de riqueza e progresso. Isso fez com que um enorme número de pessoas fizessem a troca entre a zona rural e a zona urbana (SPÓSITO, 1991, p. 50).
A rede urbana é o pólo de qualquer município, e sendo assim é importante conhecer, estudar como se dá o processo de urbanização de municípios recém-criados do Brasil que é um país subdesenvolvido e que enfrenta graves problemas sociais, sendo que, quem mais sofre com esses problemas são exatamente os pequenos municípios.
A presente monografia é o complemento do Curso de Especialização em Ciências Ambientais, promovido pela FIP - Faculdades Integradas de Patos, ministrado entre 2005 e 2006. A proposta deste trabalho tem como objetivo, não só refletir sobre o desenvolvimento urbano do município de Dona Inês, mas também de entender como se deu a organização da sociedade dentro do município.
É preciso, pois, refletir sobre todos os elementos e personagens que influenciaram no crescimento do município de Dona Inês/PB e sua urbanização, partindo das mudanças e transformações, pelas quais passaram, e deram as características atuais do município.
Motivado por todas estas questões, percebemos a necessidade de fazer este trabalho na intenção de aprofundar o entendimento sobre as dificuldades inerentes do processo de urbanização, no referido município.
Graduado em Geografia e Pós Graduado em Ciências Ambientais
As cidades constituem o auge da capacidade do homem em causar mudanças ambientais, pois sendo uma combinação de território e população, agregam em um só espaço, componentes complexos como os de natureza física, econômica, social e cultural. A cidade é o clímax das relações sociais, possuindo a capacidade de interferir em todos os ecossistemas. A crise do século XXI é uma crise do urbano, porque as estatísticas têm demonstrado que nos próximos anos, mais da metade da população do mundo seria composta por moradores das cidades.
Entretanto, o processo de urbanização, através do tempo, não tem demonstrado aptidão para construir um modelo renovador capaz de melhorar a qualidade de vida dos moradores de uma cidade. Independente do tamanho e do número de habitantes da cidade, os problemas sociais e os relacionados ao meio ambiente, em um mundo cada vez mais globalizado, atingem a totalidade dos centros urbanos (riscos de enchentes, desmoronamento, violência, desemprego, carência de infra-estrutura básica, entre outros).
A proposta de desenvolvimento sustentável para a cidade surge como uma base para expressar um novo conceito de organização social que tem como princípio a “satisfação das necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas proporias necessidades” (BUARQUE, 1994)
Segundo COSTA (2002, p.59), nas últimas décadas do século XX, houve um crescimento exorbitante da população urbana. Essa explosão populacional, que não só aconteceu nos grandes centros urbanos, mas também em pequenas cidades, se deu por causa da incessante procura por “melhores condições de vida”. Geralmente, essas pessoas que trocam o campo pela cidade, ou uma cidadezinha do interior pelos grandes centros, trazem consigo um enorme desejo de “mudar de vida”. Melhores escolas, bons trabalhos, infra-estrutura adequada, entre outros, são os desejos da maioria das pessoas que “tentam a vida” em locais diferentes.
Mas o fenômeno do crescimento urbano não é um acontecimento contemporâneo. Desde os séculos XIV e XV, que o “desejo urbano” vem se tornando uma febre no mundo. Com a substituição do modelo feudal pelo capitalismo, o homem, impulsionado pela expansão do comércio, começou a enxergar a cidade como fonte de riqueza e progresso. Isso fez com que um enorme número de pessoas fizessem a troca entre a zona rural e a zona urbana (SPÓSITO, 1991, p. 50).
A rede urbana é o pólo de qualquer município, e sendo assim é importante conhecer, estudar como se dá o processo de urbanização de municípios recém-criados do Brasil que é um país subdesenvolvido e que enfrenta graves problemas sociais, sendo que, quem mais sofre com esses problemas são exatamente os pequenos municípios.
A presente monografia é o complemento do Curso de Especialização em Ciências Ambientais, promovido pela FIP - Faculdades Integradas de Patos, ministrado entre 2005 e 2006. A proposta deste trabalho tem como objetivo, não só refletir sobre o desenvolvimento urbano do município de Dona Inês, mas também de entender como se deu a organização da sociedade dentro do município.
É preciso, pois, refletir sobre todos os elementos e personagens que influenciaram no crescimento do município de Dona Inês/PB e sua urbanização, partindo das mudanças e transformações, pelas quais passaram, e deram as características atuais do município.
Motivado por todas estas questões, percebemos a necessidade de fazer este trabalho na intenção de aprofundar o entendimento sobre as dificuldades inerentes do processo de urbanização, no referido município.
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