Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2012

CRÉDITO DE CARBONO

Créditos de carbono: uma possível solução? O mundo atual tem passado por grandes problemas de ordem ambiental e uma das soluções encontradas na tentativa de solucionar os danos ambientais causados pelos gases poluentes na atmosfera foi a criação dos créditos de carbono. O termo “créditos de carbono” surgiu com a criação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) na reunião para assinatura do Protocolo de Quioto. O acordo entrou em vigor em 2005 e contou com a assinatura de 160 países que concordaram que os países desenvolvidos tinham que reduzir a emissão de gases causadores do chamado Efeito Estufa. Os créditos de carbono são certificações dadas a empresas e indústrias que conseguem reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera. É um tipo de moeda trocada por diversos setores da economia através da adoção de medidas alternativas como reflorestamento, troca de energias fósseis por energias renováveis, controle de poluição, projetos de produção sustentável entre outros.

CIDADES GLOBAIS

Nova Iorque, EUA As cidades globais, também conhecidas como metrópoles mundiais, são grandes aglomerações urbanas que funcionam como centros de influência internacional. Estão no topo da hierarquia urbana. São dotadas de técnica e conhecimento em serviços de elevada influência nas decisões vinculadas à economia globalizada e ao progresso tecnológico. Nessas cidades, há grande concentração e movimentação financeira, sedes de grandes empresas ou escritórios filiais de transnacionais, importantes centros de pesquisas, presença de escritórios das principais empresas mundiais em consultoria, contabilidade, publicidade, bancos e advocacia, além das principais universidades. São dotadas de infraestrutura necessária para a realização de negócios nacionais e internacionais, aeroportos, bolsa de valores e sistemas de telecomunicações, além de uma ampla rede de hotéis, centros de convenções e eventos, museus e bancos. Possuem serviços bastante diversificados, como jornais, teatros, cine

AGROPECUÁRIA E BIOTECNOLOGIA

A biotecnologia impulsiona a produtividade na agropecuária. O aumento da produção agropecuária no decorrer de muito tempo estava ligado diretamente à área cultivada ou expansão das fronteiras das mesmas. Isso quer dizer que nesse período, para aumentar a produção, era preciso abrir novas áreas de cultivo. Pesquisadores verificando experimentos   No entanto, atualmente isso não é fundamentalmente necessário, pois para atingir um alto índice de produtividade depende de um conjunto de técnicas e conhecimentos oriundos de estudos e pesquisas direcionadas ao seguimento em questão. Experimento de plantas em laboratório O conjunto de tecnologias, conhecimentos e técnicas são denominados de biotecnologia. As biotecnologias são responsáveis por produzir elementos agrícolas ou pecuários capazes de gerar uma grande produtividade, como sementes imunes a pragas e adaptadas ao solo e clima, espécies novas de plantas entre outros. Na pecuária, a biotecnologia é usada no desenvolvimento de

AS CARACTERÍSTICAS DA AGROPECUÁRIA

Criação de gado de leite. Atualmente, as atividades praticadas na zona rural já não são mais necessariamente pecuária e agricultura, algumas atividades têm modificado a configuração das relações de produção econômica no campo. Na área rural tem crescido alguns tipos de estabelecimentos como: Hotéis fazenda, spas, clínicas de repouso, clubes de pescas, ecoturismo etc. Agrossistemas Consolidam-se nos tipos de cultivo ou de criação que serão produzidas as espécies de plantas e/ou raças de animais, assim como as técnicas envolvidas na produção agrícola ou na pecuária, além de analisar o tamanho das propriedades rurais e o nível tecnológico. Classificação dos Agrossistemas As propriedades rurais são classificadas segundo o nível tecnológico aplicado na pecuária e agricultura, com isso os Agrossistemas podem ser: Pecuária Tradicional : Criação de gado sem preocupação com a genética, com a saúde animal, com a qualidade das pastagens, os animais são criados soltos em grandes áreas sem rece

AGRICULTURA SUSTENTÁVEL, O HOMEM E O MEIO AMBIENTE

No debate internacional das últimas décadas sobre as questões sociais e ambientais um dos temas mais recorrentes refere-se a agricultura. As questões que norteiam estes debates, dentro de simpósios, encontros, comissões, pesquisas, entre outros, oficiais e não oficiais, giram bastante em torno do conceito de sustentabilidade, consequentemente, de uma agricultura sustentável. A chamada agricultura sustentável, idealizada e tão aclamada em diversos círculos intelectuais, científicos e políticos seria um tipo agricultura que pudesse conservar os recursos naturais e fornecesse produtos saudáveis (ou mais saudáveis), sem comprometer os níveis tecnológicos já alcançados de segurança alimentar dos indivíduos. Tal conceituação resulta de emergentes pressões sociais por uma agricultura que não prejudique o meio ambiente, a economia, a saúde, em suma, a sociedade como um todo. Neste sentido, a agricultura sustentável adquire num contexto internacional um papel extremamente relevante, visto que

A GEOPOLÍTICA AMBIENTAL

A preservação ambiental é um tema que vem sendo discutido desde a década de 70. A Revolução Industrial que ocorreu no final do século XVIII e início do século XIX, transformou os aspectos do espaço geográfico, surgiu primeiro na Inglaterra e depois se espalhou para outros países da Europa e Estados Unidos. O desenvolvimento das técnicas impulsionadas e financiadas pelo capital das indústrias criou uma porção de necessidades de recursos minerais e energia para manter em funcionamento a atividade industrial. O consumo tem crescido muito nas últimas décadas, decorrentes do modelo de sociedade consumista e também por causa da densidade demográfica atual, cerca de 6,7 bilhões de pessoas.  Então se verifica que para suprir as necessidades dessa quantidade imensa de pessoas é preciso retirar uma grande quantidade de recursos naturais (água, solo, minerais, madeiras etc.), isso sem considerar os detritos gerados e lançados na natureza (lixo, esgoto, gases etc.). A questão ambiental gerou

A FOME NO MUNDO

Criança africana com aspecto de profunda subnutrição. A fome pode ser expressa de duas formas: aberta ou epidêmica; e oculta ou endêmica. A fome aberta ocorre em períodos em que acontecem guerra em um determinado lugar, desastres ecológicos ou pragas que compromete drasticamente o fornecimento de alimentos, isso ocasiona a morte de milhares de pessoas. Atualmente esse tipo de fome não tem ocorrido. Hoje existem vários organismos humanitários que fornecem alimentos às áreas afetadas por conflitos. A fome oculta possui outra característica, é aquela no qual o indivíduo não ingere a quantidade mínima de calorias diárias, o resultado disso é a desnutrição ou subnutrição que assola 800 milhões de pessoas em todo mundo. A subnutrição fragiliza a saúde, tornando a pessoa acessível a doenças. Houve uma diminuição relativa no mapa da fome, mas a realidade ainda é alarmante. Observando esse panorama, nota-se que a fome ou subnutrição não é decorrente da produção insuficiente de alimentos

AS MEGACIDADES DOS PAÍSES POBRES

Lagos, capital da Nigéria. Megacidades são cidades com populações superiores a 10 milhões de habitantes. De acordo com estimativas, até 2015 pelo menos quatro dos cinco maiores centros urbanos do mundo pertencerão a países pobres. Isso fica evidente quando observamos importantes metrópoles pertencentes a países desenvolvidos que foram superadas populacionalmente por grandes centros urbanos localizados em países pobres como Lagos, na Nigéria, e Dacca, em Bangladesh. Apesar disso, as nações ricas prosseguirão com elevado desenvolvimento econômico, industrial e tecnológico, as cidades dessas nações abrangem relevantes centros financeiros, instituições internacionais, centros de pesquisas, sedes de empresas transnacionais e são palco das principais decisões globais. O processo de urbanização acelerada promoveu recentemente uma ascensão da população urbana em relação à rural, ou seja, pela primeira vez na história o número de pessoas que vivem em cidades superou o de indivíduos de zonas

METRÓPOLES E MEGALÓPOLES

Nova York, uma megalópole que exerce grande influência no mundo. O processo de urbanização no mundo teve uma grande aceleração, principalmente a partir da década de 60, onde ocorreu um crescimento extremamente rápido e muitas vezes desordenado. Algumas cidades, em diferentes pontos do planeta, extenderam sua malha urbana, transformando-se em megacidades. Um dos principais motivos para o crescimento de várias cidades foi, entre outros, o processo de industrialização e a mecanização da agricultura. Desse modo, o campo de certa forma “expulsou” trabalhadores que não encontravam trabalho nesse setor, quase que simultaneamente as indústrias se instalaram nas cidades atraindo todo esse contingente populacional oriundo do campo, esse fluxo migratório é um fenômeno denominado de êxodo rural. O crescimento das cidades promovido pela indústria gerou um crescimento de outros ramos de atividade, como a prestação de serviços e do comércio varejista, que logo atingiu os municípios vizinhos. A ex

SEGREGAÇÃO E DESIGUALDADES NOS CENTROS URBANOS

Bairro excluído dos serviços públicos Na contemporaneidade, todos os grandes centros urbanos possuem um arranjo espacial fracionado, isso significa que existem várias partes que compõem o todo, no entanto, cada fração com sua particularidade em diversos aspectos. Nas cidades existem áreas com foco de atuação especializada, são distribuídas em centros comerciais, financeiros, bairros industriais, residenciais, bairros com grande número de casas, além de bairros que abrigam uma grande quantidade de estabelecimentos de diversão, como boates, bares e restaurantes. Na estrutura de uma grande cidade existem vários polos, isso quer dizer que cada região é dotada de um centro e uma rua de maior destaque, na qual muitas atividades são desenvolvidas, como serviços e comércio. A divisão da estrutura urbanística juntamente com o aumento da população e da própria cidade promove uma precarização em relação ao todo da malha urbana, pois os habitantes não se apresentam na cidade inteiramente, e si

SUPERPOPULAÇÃO E CONSUMO

A densidade demográfica mundial tem sido foco de diversas discussões que derivam diversas vertentes por parte da classe científica envolvida nesse contexto. Existem duas polaridades dentro da questão na qual uma parte da classe científica coloca-se a favor da implantação efetiva, em nível global, de um controle de natalidade, esses sofrem grande influência da teoria malthusiana, que prevê um elevado crescimento da população e o resultado desse fato seria a escassez de recursos, especialmente de alimentos. A outra vertente científica garante que o crescimento da população não compromete as reservas de recursos naturais no mundo, além disso, que o planeta consegue suprir as necessidades de uma superpopulação. Superpopulação significa a existência de um número de pessoas muito maior do que a capacidade de suprimentos contidos na natureza, desse modo, os recursos indispensáveis para a sobrevivência humana não seria suficiente. Quanto à perspectiva da ocorrência de uma superpopulação, os

TEORIA REFORMISTA

A teoria reformista foi elaborada em resposta à teoria neomalthusiana. Segundo a teoria reformista, uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas consequência do subdesenvolvimento. Nos países desenvolvidos, onde o padrão de vida da população é alto, o controle da natalidade ocorre paralelamente à melhoria da qualidade de vida da população e espontaneamente, de uma geração para outra. Nos países subdesenvolvidos, uma população jovem numerosa só se torna empecilho ao desenvolvimento de suas atividades econômicas quando não são realizados investimentos sociais, em especial na educação e na saúde. Tal situação gera um enorme contingente de mão de obra desqualificada que ingressa anualmente no mercado de trabalho. Para que a dinâmica demográfica entre em equilíbrio, é necessário enfrentar em primeiro lugar as questões sociais e econômicas. Os investimentos em educação são fundamentais para a melhoria de todos os indicadores sociais. Pois

POVO CURDO

O povo curdo é um grupo étnico que se julga nativo de uma região do Oriente Médio chamada de Curdistão, que abrange parte dos territórios do Irã, Iraque, Síria e Turquia. Esse grupo étnico é formado por aproximadamente 25 milhões de pessoas, possuem uma organização social alicerçada no sistema de clãs.  O povo curdo aspira conquistar independência política e territorial do Irã, Iraque, Síria e Turquia. A luta pela autonomia desse povo vem sendo combatida de maneira violenta, especialmente pelo Iraque e Turquia. No Iraque, os curdos estão estabelecidos em uma região rica em petróleo, por isso, na década de 80, o ditador Saddam Hussein usou armas químicas para matar 5.000 curdos.  Em decorrência desse fato, o Iraque sofreu uma grande pressão internacional para instituir um projeto de autonomia parcial para os curdos, então foi criada uma zona de segurança localizada na região norte do país, onde se concentra grande parte dessa etnia. A luta desse povo parece estar longe de obter uma solu

O POVO BASCO

O Povo Basco vive entre a Espanha e a França, sendo respectivamente localizados no nordeste e sudoeste, habitando a região há, pelo menos, 40 anos. Os Bascos são minorias nacionais, correspondem a um povo que aspira conquistar seu território para colocar em prática sua cultura, seus costumes e não viver subordinado ao governo do país que habitam. A busca incessante pela independência de seu território promoveu o surgimento de um movimento nacionalista chamado de ETA (Euskadi ta Askatsuna ou Pátria Basca e Liberdade). Esse grupo possui características políticas, ideais socialistas e separatistas, o ETA promove atentados urbanos às autoridades do governo e até mesmo à sociedade civil. Os atentados têm como objetivo pressionar o governo Espanhol e Francês a ceder o território para a instauração da nação basca. Diante da situação do povo basco, muitos atentados foram realizados ao longo da história, dentre eles destacam-se: - 1959 : ano de fundação do ETA, nesse período acontecia na Espa

A ESTRUTURA DA POPULAÇÃO MUNDIAL

O estudo da estrutura da população pode ser dividido em três categorias:*número, sexo e idade dos habitantes – esses dados, obtidos pelo censo demográfico, são expressos em um gráfico chamado pirâmide de idades; *distribuição da população economicamente ativa (PEA) por setores econômicos: primário, secundário e terciário; *distribuição de renda. A Pirâmide de Idades A pirâmide de idades é um gráfico quantitativo que expressa o número de habitantes, sua distribuição por sexo e por idade. Pode ser elaborado em várias escalas, retratando dados da população do planeta, de um país, um estado, uma cidade, etc. Sua simples visualização nos permite tirar algumas conclusões referentes à taxa de  natalidade e à expectativa ou esperança de vida da população. Se a pirâmide apresentar um aspecto triangular, o percentual de jovens no conjunto da população é alto. Alta taxa de vida são características do subdesenvolvimento. Ao contrário, se a pirâmide apresentar certa proporcionalidade, d

REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL

Espaço Mundial   -   pode ser dividido e classificado com o uso de vários critérios, visto sob perspectivas diferentes pode-se interpretá-lo de diversas formas. Regionalizar = dividir – pode ser feita de diversas formas: elementos naturais, políticos, sociais... DIVISÃO POR CONTINENTES ZONAS CLIMÁTICAS VEGETAÇÃO CONFLITO QUE LEVOU A 1ª G.M. Multipolarização = antes da 2ª G.M. - em vários pólos ou centros de poder que disputavam a hegemonia: a Inglaterra, a França,; os Estados Unidos, que já se tornara uma potência no continente americano, o Japão e a Rússia. Bipolarização = dois pólos ou centros de poder, que durou cerca de 45 anos, desde o final da Segunda Guerra Mundial até por volta de 1991. O final da Segunda Guerra trouxe um novo cenário: as potências européias estavam arrasadas; o Japão também saiu arrasado da guerra e perdeu as áreas que havia conquistado no Orie