Rosana C. Moraes Guedes
Graduada em Geografia e Pós Graduada em Gestão Ambiental.
O ser humano só sobrevive por ser o único animal que consegue transformar o meio ambiente e o que o difere dos demais é que ele precisa se adaptar a cada região em que está.
Antigamente, achava-se que o homem existia para dominar a natureza, com o passar dos anos notou-se a destruição causada por ele, portanto criou-se a gestão ambiental e a concepção de desenvolvimento sustentável para amenizar esses danos, ou seja, transformar a natureza com responsabilidade.
No entanto, enquanto houver o capitalismo como modo de produção, não será possível preservar ou conservar os recursos naturais, devido a grande busca de maior consumismo.
O modo de produção capitalista incentiva o consumo demasiado, proporcionando o “status”, trazendo a sensação para a idéia de felicidade ou até mesmo poder.
Mesmo as empresas que investem no chamado “desenvolvimento sustentável” usam-no somente como forma de marketing para proporcionar mais vendas e consequentemente mais lucros.
O sistema capitalista gira em torno do consumismo, discriminando as classes baixas, ou melhor, pressionando-as para o consumo. Para incentivar os países pobres, usam-se artifícios como: a terceirização de mão-de-obra e instalação de empresas transnacionais. A terceirização ainda conta com o controle “forçado” de natalidade, porém, sem combater a pobreza.
A sociedade atual só será realmente sustentável quando houver um outro modo de produção que não vise o lucro.
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