A floresta Amazônica visualmente parece ser homogênea quanto à composição de vegetação, no entanto, é possível identificar certas complexidades em relação a isso, desse modo existem variações em constituição que são derivadas das oscilações de tipos de solos, relevo, além da flexibilização nos níveis de umidade estabelecida em determinadas regiões da Amazônia. A floresta Amazônica desde as regiões com proximidades com o Rio Amazonas, Rio Negro, o Madeira e até as partes mais altas está dividida ou subdividida em:
Mata de igapó
Essa composição vegetativa ocorre em áreas de baixo relevo próximas a rios e por causa disso permanecem alagadas, as plantas dessas áreas apresentam estatura máxima de 20 metros, além de cipós e plantas aquáticas.
Mata de várzea
Vegetação que se estabelece em áreas mais elevadas em relação às matas de igapó, mesmo assim sofre inundações, porém somente nos períodos de cheias. As árvores presentes possuem em média 20 metros de altura, sem contar com uma imensa quantidade de galhos repletos de espinhos, essa parte da floresta é de difícil acesso por ser muito fechada.
Mata de terra firme
Ocorre nas regiões que não sofrem com as ações das cheias, nessa parte da floresta as árvores apresentam alturas que oscilam entre 30 e 60 metros e se desenvolvem com distâncias restritas entre si, fato que dificulta a inserção de luz, uma vez que as copas das mesmas ficam muito próximas, devido a isso quase não existem outras plantas menores, pois o interior dessas matas é escuro, tornando-se impróprias para reprodução de vegetais por não ocorrer o processo de fotossíntese.
Floresta semiúmida
Corresponde a uma subdivisão da floresta Amazônica composta por uma de transição entre a própria floresta Amazônica e outros domínios, ocorrem árvores com alturas que oscilam entre 15 e 20 metros e que perdem suas folhas no período de estiagem.
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