Pular para o conteúdo principal

A composição da floresta Amazônica

A floresta Amazônica visualmente parece ser homogênea quanto à composição de vegetação, no entanto, é possível identificar certas complexidades em relação a isso, desse modo existem variações em constituição que são derivadas das oscilações de tipos de solos, relevo, além da flexibilização nos níveis de umidade estabelecida em determinadas regiões da Amazônia. A floresta Amazônica desde as regiões com proximidades com o Rio Amazonas, Rio Negro, o Madeira e até as partes mais altas está dividida ou subdividida em:

Mata de igapó
Essa composição vegetativa ocorre em áreas de baixo relevo próximas a rios e por causa disso permanecem alagadas, as plantas dessas áreas apresentam estatura máxima de 20 metros, além de cipós e plantas aquáticas.

Mata de várzea
Vegetação que se estabelece em áreas mais elevadas em relação às matas de igapó, mesmo assim sofre inundações, porém somente nos períodos de cheias. As árvores presentes possuem em média 20 metros de altura, sem contar com uma imensa quantidade de galhos repletos de espinhos, essa parte da floresta é de difícil acesso por ser muito fechada.

Mata de terra firme

Ocorre nas regiões que não sofrem com as ações das cheias, nessa parte da floresta as árvores apresentam alturas que oscilam entre 30 e 60 metros e se desenvolvem com distâncias restritas entre si, fato que dificulta a inserção de luz, uma vez que as copas das mesmas ficam muito próximas, devido a isso quase não existem outras plantas menores, pois o interior dessas matas é escuro, tornando-se impróprias para reprodução de vegetais por não ocorrer o processo de fotossíntese.

Floresta semiúmida

Corresponde a uma subdivisão da floresta Amazônica composta por uma de transição entre a própria floresta Amazônica e outros domínios, ocorrem árvores com alturas que oscilam entre 15 e 20 metros e que perdem suas folhas no período de estiagem.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Localização e Área Territorial da Paraíba

Com uma população estimada em 3.769.977 habitantes, o estado da Paraíba ocupa 56.584.6 km² de área territorial brasileira englobando 223 municípios. Até 1994, a Paraíba possuía 171 municípios. Em 1994/1995 foram criados mais 52, perfazendo um total de 223, com suas cidades-sede, vários distritos, vilas, e inúmeros povoados. Grande parte do seu território está incluída na região semi-árida do Nordeste, identificada pela SUDENE como zona do Polígono das Secas. Está situado no extremo leste da região Nordeste do Brasil. Tem 98% de seu território inserido no Polígono da Seca. Faz limites: Norte: Rio Grande do Norte Sul: Pernambuco Leste: Oceano Atlântico Oeste: Ceará Cidades mais populosas - João Pessoa (capital), Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux e Souza. Na Paraíba se encontra o ponto mais oriental das Américas, conhecido como a Ponta do Seixas, em João Pessoa, devido a sua localização geográfica privilegiada (extremo oriental das Américas), João Pessoa é conhecida t...
Hidrografia paraibana Os rios dependem muito do relevo e do clima. Por isso existem os rios perenes e temporários de planície ou encachoeirados. A mais forte característica dos rios paraibanos é o fato de a maioria serem temporários, ou seja, diminuem bastante de volume ou mesmo secam nos períodos de saca, principalmente no sertão, o que complica a agricultura na região. As principais bacias hidrográficas da Paraíba estão representadas pelos rios Piranhas, Paraíba e Mamanguape. Nas bacias do litoral estão os rios Camaratuba, Miriri e Gramame. Finalmente na Bacia da Borborema Setentrional, podemos encontrar o Rio Curimataú. Na hidrografia da Paraíba, os rios fazem parte de dois grupos, Rios Litorâneos e Rios Sertanejos. Grupo dos Rios Litorâneos - são rios que nascem na Serra da Borborema e vão em busca do litoral paraibano, para desaguar no Oceano Atlântico. Entre estes tipos de rios podemos destacar: o Rio Paraíba, que nasce no alto da Serra de Jabitacá, no mu...

CRÉDITO DE CARBONO

Créditos de carbono: uma possível solução? O mundo atual tem passado por grandes problemas de ordem ambiental e uma das soluções encontradas na tentativa de solucionar os danos ambientais causados pelos gases poluentes na atmosfera foi a criação dos créditos de carbono. O termo “créditos de carbono” surgiu com a criação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) na reunião para assinatura do Protocolo de Quioto. O acordo entrou em vigor em 2005 e contou com a assinatura de 160 países que concordaram que os países desenvolvidos tinham que reduzir a emissão de gases causadores do chamado Efeito Estufa. Os créditos de carbono são certificações dadas a empresas e indústrias que conseguem reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera. É um tipo de moeda trocada por diversos setores da economia através da adoção de medidas alternativas como reflorestamento, troca de energias fósseis por energias renováveis, controle de poluição, projetos de produção sustentável entre outros. ...