A Mata Atlântica é uma formação vegetal tropical brasileira que possui uma das maiores biodiversidades do planeta. Infelizmente esse repositório diversificado de espécies também assume grandes números em outro aspecto, o desmatamento. A partir do século XX, a Mata Atlântica perdeu grande parte de sua cobertura em função do desmatamento, aproximadamente 93% de sua área está destruída, resultando na perda da maior diversidade de árvores (476 espécies), além das demais espécies da flora e da fauna.
A exploração e a extração de espécies iniciaram-se a partir da descoberta do Brasil e não parou mais. Hoje é possível perceber a imensidão do território destruído pela mínima extensão de mata nativa, quase 10%. Apesar dos diversos projetos que buscam proteger a Mata Atlântica, é necessário cerca de 10 a 30 séculos para que essa seja recuperada, mas como recuperar?
Inicialmente deve-se proteger a região para que o reflorestamento seja feito. O reflorestamento deve ser bem projetado, inserindo primeiramente espécies resistentes à luz, já que estarão mais expostas, e posteriormente inseridas espécies que se adaptam bem à sombra. A qualidade das águas que compõe rios e lagos da Mata Atlântica assume grande importância nessa recuperação, pois por meio delas é que as plantas e animais lá existentes encontrarão água potável, além dos municípios que se localizam próximos ao local.
É importante ressaltar que a natureza passa por transformações rápidas e prejudiciais aos seres vivos e a preservação da mesma impede/retarda esse processo. A conscientização para tal situação deve estar presente em cada indivíduo que valoriza sua vida, a vida dos seus familiares e a do próximo em geral.
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