Conceitos demográficos fundamentais
Na tentativa de equacionar tais problemas e contradições, os detentores do poder lançam mão de estudos e proposições que nem sempre atingem seus objetivos. De qualquer forma, os estudos e análises fornecem instrumental teórico aos dirigentes para que sejam tomadas medidas de ordem prática. Só que a natureza dessas medidas variam em função dos diversos interesses ( políticos, econômicos etc.).
Para facilitar a comparação dos vários aspectos demográficos, vejamos alguns conceitos fundamental a esse respeito.
População absoluta: É o número total de habitantes de um lugar ( país, cidade etc.).Densidade demográfica: É o número ( a média ) de habitantes por Km². Para obtê-la basta dividir a população absoluta pela área da região analisada.Densidade e superpovoamento: Uma área densamente povoada não é necessariamente superpovoada; isso porque o conceito de superpovoamento não diz respeito apenas ao número de habitantes por Km², mas também se refere ao nível sócio-econômico e tecnológico da população em relação a área ocupada. Nesse caso, ocorre superpovoamento quando há descompasso do ponto de vista das condições sócio-econômicas da população em relação à área ocupada. A Holanda por exemplo, é um país densamente povoado (434 hab/Km²), mas não é superpovoado ( a população desfruta de alto padrão de vida em um espaço muito pequeno), ao passo que países com a Índia (247 hab/Km²) e Bangladesh (740 hab/Km²) são superpovoados. O superpovoamento portanto é relativo.Recenseamento ou censo demográfico: É o levantamento ou a coleta periódica dos dados estatísticos (como nascimentos, migrações etc.) da população de um país, cidade etc. Sua importância é fundamental para melhor conhecimento dos vários aspectos demográficos, bem como para fins de investimentos, planejamentos, projeções futuras e outras finalidades. No Brasil o censo é realizado em períodos de 10 em 10 anos, tendo também censos econômicos em meado das décadas para melhor sabermos da situação do país.Taxa de nascimento: É a relação entre o número de nascimentos ocorridos em 1 ano o número de habitantes. Uma taxa de natalidade de 30% ( por mil ) significa que nasceram trinta crianças ( vivas ) para cada grupo de mil habitantes em 1 ano.Taxa de mortalidade: É a relação entre o números de óbitos ocorridos em 1 ano e o número de habitantes ( mortalidade geral ). Além disse tipo de mortalidade a mortalidade infantil, que é o número de crianças mortas antes de completar 1 ano de vida para cada grupo de mil crianças com menos de 1 ano de idade. Essa taxa é um importante indicador do nível de desenvolvimento sócio-econômico dos diversos países do mundo.Taxa de crescimento vegetativo: É a diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade. Não inclui os estrangeiros residentes no país.Taxa de fecundidade: Número médio de filhos por mulher em idade de procriar, que, por convenção, tem entre 15 e 49.Taxa de mortalidade infantil: Relação entre o número de óbitos de crianças com menos de um ano, multiplicado por mil, e o número de crianças nascidas vivas durante o ano civil.
Entre 1950 e 1997, a população da Terra passou de 2,5 bilhões, aproximadamente, para cerca de 5,8 bilhões, sendo que hoje passa dos 6 bilhões. Não são poucos os demógrafos, economistas e outros estudiosos que consideram esta última cifra bastante elevada e o ritmo de crescimento nesse período absurdamente rápido.
Com efeito, quando o tema crescimento populacional vem à tona, é inevitável surgirem polêmicas e posições antagônicas. Embora ocorra de forma diferenciada nas diversas regiões do planeta, o crescimento populacional é uma preocupação que afeta todos os seus habitantes.
Com respeito às perspectivas de elevação populacional para as próximas décadas, várias questões vem sendo suscitadas: a disponibilidade de recursos naturais para abastecer o conjunto crescente de populações; a deteriorização do meio ambiente e, portanto, da quantidade de vida; assim como a capacidade ou não, da tecnologia em fazer frente à demanda de alimentos e recursos necessários a vida do homem na terra.
Na tentativa de equacionar tais problemas e contradições, os detentores do poder lançam mão de estudos e proposições que nem sempre atingem seus objetivos. De qualquer forma, os estudos e análises fornecem instrumental teórico aos dirigentes para que sejam tomadas medidas de ordem prática. Só que a natureza dessas medidas variam em função dos diversos interesses ( políticos, econômicos etc.).
Para facilitar a comparação dos vários aspectos demográficos, vejamos alguns conceitos fundamental a esse respeito.
População absoluta: É o número total de habitantes de um lugar ( país, cidade etc.).Densidade demográfica: É o número ( a média ) de habitantes por Km². Para obtê-la basta dividir a população absoluta pela área da região analisada.Densidade e superpovoamento: Uma área densamente povoada não é necessariamente superpovoada; isso porque o conceito de superpovoamento não diz respeito apenas ao número de habitantes por Km², mas também se refere ao nível sócio-econômico e tecnológico da população em relação a área ocupada. Nesse caso, ocorre superpovoamento quando há descompasso do ponto de vista das condições sócio-econômicas da população em relação à área ocupada. A Holanda por exemplo, é um país densamente povoado (434 hab/Km²), mas não é superpovoado ( a população desfruta de alto padrão de vida em um espaço muito pequeno), ao passo que países com a Índia (247 hab/Km²) e Bangladesh (740 hab/Km²) são superpovoados. O superpovoamento portanto é relativo.Recenseamento ou censo demográfico: É o levantamento ou a coleta periódica dos dados estatísticos (como nascimentos, migrações etc.) da população de um país, cidade etc. Sua importância é fundamental para melhor conhecimento dos vários aspectos demográficos, bem como para fins de investimentos, planejamentos, projeções futuras e outras finalidades. No Brasil o censo é realizado em períodos de 10 em 10 anos, tendo também censos econômicos em meado das décadas para melhor sabermos da situação do país.Taxa de nascimento: É a relação entre o número de nascimentos ocorridos em 1 ano o número de habitantes. Uma taxa de natalidade de 30% ( por mil ) significa que nasceram trinta crianças ( vivas ) para cada grupo de mil habitantes em 1 ano.Taxa de mortalidade: É a relação entre o números de óbitos ocorridos em 1 ano e o número de habitantes ( mortalidade geral ). Além disse tipo de mortalidade a mortalidade infantil, que é o número de crianças mortas antes de completar 1 ano de vida para cada grupo de mil crianças com menos de 1 ano de idade. Essa taxa é um importante indicador do nível de desenvolvimento sócio-econômico dos diversos países do mundo.Taxa de crescimento vegetativo: É a diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade. Não inclui os estrangeiros residentes no país.Taxa de fecundidade: Número médio de filhos por mulher em idade de procriar, que, por convenção, tem entre 15 e 49.Taxa de mortalidade infantil: Relação entre o número de óbitos de crianças com menos de um ano, multiplicado por mil, e o número de crianças nascidas vivas durante o ano civil.
Entre 1950 e 1997, a população da Terra passou de 2,5 bilhões, aproximadamente, para cerca de 5,8 bilhões, sendo que hoje passa dos 6 bilhões. Não são poucos os demógrafos, economistas e outros estudiosos que consideram esta última cifra bastante elevada e o ritmo de crescimento nesse período absurdamente rápido.
Com efeito, quando o tema crescimento populacional vem à tona, é inevitável surgirem polêmicas e posições antagônicas. Embora ocorra de forma diferenciada nas diversas regiões do planeta, o crescimento populacional é uma preocupação que afeta todos os seus habitantes.
Com respeito às perspectivas de elevação populacional para as próximas décadas, várias questões vem sendo suscitadas: a disponibilidade de recursos naturais para abastecer o conjunto crescente de populações; a deteriorização do meio ambiente e, portanto, da quantidade de vida; assim como a capacidade ou não, da tecnologia em fazer frente à demanda de alimentos e recursos necessários a vida do homem na terra.
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